Homenagem ao meu pai por Alexandre Fareleski Abir

Pai!

Agradeço a você por tudo que hoje sou... Um homem independente, de caráter e personalidade. Obrigado você me fez assim!
Sinto a sua falta, só eu sei o quanto está sendo difícil essa vida sem você. A presença de um Pai na vida de um filho é muito importante, principalmente quando o peito está apertado, cheio de tristezas, quando ele passa por algumas adversidades etc. Mas o que fazer se essa tristeza toda é de saudades de você?
Não culpo Deus por tê-lo levado, se isso aconteceu foi porque estava merecendo o seu descanso e a paz. Descanso de uma vida cheia de preocupações e muito trabalho. Sim, porque foi isso que eu vi a vida inteira. Você trabalhando e, mesmo assim, preocupado se a minha mãe e eu estávamos tendo a vida que queríamos. Sempre me deu tudo do bom e do melhor. Você foi e sempre será o melhor pai do mundo.

PAPAI EU TE AMO!

Jornal Tribuna da Bahia falando a respeito de Aldo Abir por Neuza Menezes

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TURISMO & VIAJES/ Coordina Julio Cabot- falando a respeito de Aldo Abir

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Jornal Imprensa da Zona Leste falando a respeito de Aldo Abir por Graça Perazzoli

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Comentário do Jornalista e escritor Wilson Loduca a respeito de Aldo Abir, feito em São Paulo no Hotel Hilton.

"Parafraseando Hemingway, falar de Aldo Abir, ou é fácil, ou é impossível. E seus vários trabalhos que tivemos o prazer de admirar caem-nos sobre a cabeça a impressão de começo e de fim.
Técnicas se misturam sem nenhuma reverência, explodindo valores emergentes do inconsciente coletivo, do mais puro e profundo simbolismo misturados com um primitivo em figuras de traço infantil, em busca de uma pureza perdida nesses dias de domínio de Arimã, que representa as forças da matéria. Diz Aldo Abir, e seus trabalhos o confirmam que a intuição é seu mestre e seu guia, portanto os resultados são sempre imprevisíveis e muitas vezes surpreendentes, com explosões de rara beleza.
Baldados todos os esforços para colocar as pinturas de Aldo dentro de um rótulo. Pitadas de clássico, pinceladas do acadêmico, figuras primitivas, manchas e traços rápidos, modernos, tudo isso demonstrando a busca incessante do aluno que ultrapassa o mestre, acreditando no mar desconhecido do inconsciente, habitat de anjos e demônios do homem.
Se Aldo Abir sofre as conseqüências do autodidata, de trabalhar sem um método definido, em compensação- e que compensação! – Sua criação não é limitada por leis e regras de nenhuma escola, o que resulta em proveito de todos nós.
Aldo já andou por muitos países, estudando não só os mestres da pintura, mas também os filósofos e tornou-se eclético não só quando pratica sua arte, mas na própria vida. Inesperado e surpreendente,vale a pena conhecê-lo, não só seu trabalho, mas também a ele, Aldo Abir".
Por Wilson Loduca em Fevereiro de 1991.
Wilson Loduca,
É Jornalista, escritor, nascido em Santa Rita de Passo-Quatro, SP em 03/03/33.